Carmen, de Bizet
Heidelberg (data ignorada)
(Revista L´Express)
Contou o maestro Ian Reid que dirigia a ópera Carmen quando ocorreu um imprevisto: o artista que representava o personagem D. José descobriu tarde demais que se esquecera de munir-se do punhal destinado a apunhalar Carmen na cena final. Desconcertado, ele decidiu, em desespero de causa, estrangulá-la. Apavorada, julgando que ele enlouquecera, a cantora começou a se debater, lutando para se salvar. Mas, boa profissional que era, tentava continuar cantando e assim o fez, com a voz estertorada e enrouquecida até poder “morrer”, afinal, aliviada.
Turandot, de Puccini
Ópera de Roma, 1954
Era a última cena e o cenário exibia as margens de um rio sinuoso numa paisagem oriental. Turandot estava em pé em uma das margens e o tenor Carlo Gasparini na outra, tendo entre eles uma pequena ponte rústica em estilo oriental. O jogo de cena indicado a Gasparini era simples: quando Turandot exclamasse “Mio nome é amor”, ele daria meia volta, atravessaria a ponte em passo acelerado e tomaria a princesa nos braços. No momento exato, ele girou o corpo e atirou-se para ela. Só que se esqueceu da ponte e, quando percebeu, tentou saltar sobre o rio mas, tarde demais, tropeçou e caiu dentro dele. No fim, deixou por pouco de fazer parte do séqüito dos pretendentes a se casar com Turandot que ela havia mandado matar porque não decifraram os enigmas que criara.
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