Páginas

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Música colonial mineira - o século XVIII



Em homenagem aos 40 anos do Museu da Música de Mariana, MG.,preparei o texto abaixo com a finalidade de percorrermos, juntos, caminhos da história da música nas Minas Gerais no ciclo do ouro, do diamante, do brilho, da riqueza, do fausto e do desenvolvimento extraordinário das artes e da cultura. Desenvolvimento também da consciência de liberdade, justiça e democracia que culminou com a Conjuração Mineira, primeira tentativa de libertar o Brasil do jugo de Portugal.

O órgão que ilustra esta exposição está na Catedral de Mariana e é um instrumento precioso. Foi construído na Alemanha em 1701, mais tarde comprado por D. João V de Portugal e doado à Arquidiocese de Mariana. Viajou desmontado e sua montagem foi feita pelo pai do Aleijadinho,  por volta de 1754.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Música colonial em Minas Gerais: o século XVIII



Aspectos históricos, culturais e sociológicos. Não são contemplados aspectos técnicos da música.

O séc. XVIII, nas Minas Gerais, foi o período mais importante da história da música colonial brasileira. A música aí atingiu níveis  estéticos, de criação e execução, e de volume de produção, inacreditáveis para a época e condições culturais que imperavam no Brasil.

Por incrível que pareça, esse universo musical era desconhecido dos brasileiros até 1944, quando foi descoberto por Francisco Curt Lange, um musicólogo alemão naturalizado uruguaio, que pesquisava a música colonial do Brasil. Com ele foram se revelando as atividades musicais de um século de história da música brasileira, justamente aquele período mais significativo e intrigante, ligado a mudanças sociais, econômicas e políticas.

Naturalmente o fator econômico decorrente da riqueza das minas de ouro e diamantes foi um dos determinantes desse desenvolvimento musical extraordinário. Mas isso não explica o fenômeno em toda a sua extensão. Bahia e Pernambuco também foram poderosas economicamente e tiveram vida musical expressiva, mas muito aquém do que ocorreu nas Minas Gerais.

Eis o testemunho de Saint-Hilaire, em sua obra Voyage dans les Provinces de R . Janeiro e Minas Gerais : “...e celebrou-se na igreja paroquial da Vila do Príncipe, uma missa com música, à qual assistiram, com grande toillete as pessoas as mais distintas da cidade. Os músicos,  todos habitantes do País, estavam postos numa tribuna e o povo não tomava parte nos cantos. A música convinha à santidade do lugar como também à solenidade da festa e foi perfeitamente executada. Diversos cantores tinham uma voz calorosa, e duvido que, em alguma cidade do norte da França, de semelhante população, se executasse uma missa com música tão bem como essa.” (Kiefer, p. 31)

É necessário recorrer à história de Minas Gerais e examinar os aspectos históricos e sociológicos, isto é, a formação dessa sociedade onde ocorreram os fenômenos musicais, para tentar entender esse desenvolvimento surpreendente. Vamos nos reportar aos tempos iniciais da povoação da então Província das Minas Gerais, pertencente à Capitania de S. Paulo e Minas.

No séc. XVII, bandeirantes paulistas descobriram as jazidas de ouro na região. No final do século já se iniciou o povoamento, primeiro com paulistas e depois com baianos, pernambucanos e reinóis.

Os paulistas consideravam-se os donos da terra.

A mineração se dava em três zonas: do Rio das Mortes cujo centro era S. João d’El Rey; a de Vila Rica e Mariana; a do Rio das Velhas, com centros em Sabará e Caeté. Isto significa que haveria posteriormente vida musical intensa nesses locais.

Não há nada que possa dar idéia  do alvoroço geral que a divulgação da descoberta das minas causou. A notícia  se espalhou por todo o Brasil e pelo Reino de Portugal e as migrações em massa tornaram-se espantosas. Acorreram pessoas das cidades, das vilas, do sertão; eram brancos, mulatos, mamelucos, negros, índios; moços e velhos, pobres e ricos, plebeus e aristocráticos, clérigos.

É fácil imaginar o que daria aquele aglomerado humano, em seu delírio de riqueza, afastado do mundo, longe da autoridade oficial. A vida era conturbada, a ambição causava desentendimentos, a convivência era difícil.

Enquanto os paulistas defendiam as minas como seu patrimônio exclusivo, por terem sido os descobridores, os forasteiros - chamados de emboabas - entravam com eles em competição acirrada. Quando se sentiram bastante fortes em armas e número, não hesitaram em se levantar unidos para garantirem pela força os seus direitos ( ou não).

Desde 1706 havia animosidade cerscente entre os dois grupos, os paulistas e os emboabas .O enfrentamento era inevitável e bastariam pequenos incidentes para precipitar os fatos.

Incidentes: em Caeté, no domingo à porta da igreja, dois paulistas poderosos esperavam a missa quando passou um forasteiro armado com espingarda à tiracolo, em atitude de provocação. Os paulistas quiseram tomar-lhe a arma e houve reação. Estava armado o conflito. Logo após é morto um paulista, em sua própria casa, onde acoitava o  assassino de um forasteiro. As hostilidades chegarem ao extremo da guerra: a Guerra dos Emboabas.

Em 1709 termina a guerra com a derrota dos paulistas.

Para se entender o desenvolvimento cultural e social das Minas Gerais é preciso considerar a importância dos emboabas na formação da mentalidade do povo mineiro.

Esse povo estava apenas se formando, mas era orientado por um sentido de independência e democracia. Eram mineradores e comerciantes, portugueses, pernambucanos e baianos (a maioria), um grupo social novo, uma força emergente que se opunha aos bandeirantes.

Em Minas houve uma grande mudança: trocou-se a atividade econômica rural e agrária, e o regime latifundiário, como na Bahia e Pernambuco, por uma economia urbana e mercantilista,  de comércio. Não havia a aristocracia rural, isto é, o  grande senhor dono de infindáveis levas de terras, uma especie de feudo. A sociedade habitava cidades, em convivência; desenvolvia-se o comércio, a cultura. Houve até exagero pois nem a agricultura de sobrevivência foi atendida.

Minas Gerais viu então desenvolver-se uma classe média urbana, independente, democrática e que influenciou a formação política e cultural. Uma classe trabalhadora e não servil, contrária ao autoritarismo e ao preconceito de nobreza sanguínea. A cidade começava a ter função de cidade mesmo, inclusive com a divisão progressiva de trabalho, coisa extraordinária no regime colonial, dando origem a profissões diversas e ao corporativismo profissional.

No terreno da música, por exemplo, os compositores trabalhavam para as Irmandades, para as corporações de ofícios e para o Senado da Câmara - instituições que contratavam compositores, pagavam e exigiam música de boa qualidade, dando sustentação financeira à música mineira. Foi um tempo em que a música prestava seviço a corpos intermediários, não estava a serviço do rei.

Esta sociedade estava imbuída do espírito do Iluminismo, cujas ideias chegavam a Minas Gerais trazidas pelos jovens que iam estudar em Portugal ou outro país europeu, a exemplo de Cláudio Manuel da Costa. A influência foi tão intensa que fomentou a Conjuração Mineira.

Na história da Capitania das Minas Gerais, em 1720 ela  havia sido  desmembrada da Capitania de S. Paulo e Minas. No ano seguinte fora instalado oficialmente o primeiro governo com sede em Vila Rica, hoje Ouro Preto. Em 1728 ocorrera a descoberta das jazidas de diamantes  em local distante, mais ao norte da Capitania. Fundara-se aí o arraial do Tejuco, hoje Diamantina,  centro musical da maior importância. (Bruno Kiefer, História da Música Brasileira)

________________

 

        Notas sobre o Iluminismo: filosofia do séc. XVIII que inaugura as principais vertentes do pensamento moderno. O avanço da ciência garante que todos os problemas serão elucidados, esclarecidos, iluminados. Suprime-se a submissão à autoridade, instala-se a primazia da razão, das luzes.

No plano político e social, representa as bases para a defesa da liberdade e igualdade entre os homens. É abolido o sentido medieval de mistério e misticismo que envolvia a visão de mundo. A verdade é obra do homem. O que torna legítimo o conhecimento é a evidência, inteligível ou sensível, e não a autoridade. Começa com o racionalismo de Déscartes que reduz o conhecimento científico a idéias claras e distintas, sob inspiração das matemáticas.  E vale-se do empirismo inglês, de Francis Bacon que afirma que todas as idéias originam-se na experiência sensível. Nada há no intelecto que antes não passe pelos sentidos. Estas duas linhas são formadoras do Iluminismo.

_________________

 

Francisco Curt Lange, pesquisando documentos antigos, descobriu número impressionante de músicos profissionais em Minas Gerais no séc. XVIII; só em Vila Rica, cerca de 250, em documentação a que teve acesso.

De onde teriam vindo esses músicos profissionais?  Como, em pleno sertão surge uma vasta escola de elevada eficiência profissional e mais ainda, com uma abundante produção que segue, toda ela, as tendências estilísticas da música contemporânea européia?

F.C.Lange considera primeiro a possibilidade de procedência de S. Paulo e Rio de Janeiro, mais próximos das Minas  Gerais, mas dado ao escasso desenvolvimento cultural e insignificância desses centros na época, descarta a possibilidade.

Restam duas hipóteses: a vinda de Portugal e de centros culturais brasileiros mais adiantados então: Bahia e Pernambuco.

Outro dado deve ser incorporado à pesquisa: a presença, em larga escala, do mulato livre como músico profissional. Estes são tão numerosos que excluem a hipótese de Portugal.

Por que só os mulatos? Não teriam os negros participado também?

Porque os mulatos livres eram emancipados e buscavam sua ascenção social dedicando-se a determinados ofícios, às artes e, principalmente, à música; ofereciam os seus serviços sem interferências de terceiros. Aos negros não foi possível essa emancipação porque, quando treinados para o exercício da música, com a finalidade de integrar  coro e orquestras dos seus ricos senhores, o faziam na condição de escravos. Eram até alugados para serviços externos, trazendo lucros aos senhores. Mas eram propriedades, peças, não tinham  autonomia nem categoria social.

E a participação do clero no desenvolvimento musical de Minas?

Pesquisas de C. Lange apontam a participação de padres-músicos na vida musical de Pernambuco e Bahia no período anterior ao ciclo do ouro. Na migração para a região mineira, no início do séc. XVIII houve, talvez, padres-músicos mas dominavam os leigos. Registros de Vila Rica, ainda acessíveis, mencionam alguns padres contra número notavelmente superior de músicos leigos.Os vestígios da organização musical na sua origem indicam a iniciativa particular, independente, com músicos livres, portugueses primeiro, mas logo suplantados por brasileiros.

Importante na iniciativa particular foi o ensino da música. O sistema de ensino correspondia aos Conservatórios da  tradição européia - as Casas dos Mestres da Música- que hospedavam os aprendizes, forneciam vestimentas, alimentação e estudo. Depois colocavam-nos, de acordo com as aptidões, em atividades musicais públicas ou privadas, profissionalizando-os. Eles tornavam-se aptos a trabalhar para organizações como Irmandades ou o Senado da Câmara, por simples chamada ou por contrato prévio. Os mestres, formados em latim, teoria e prática musical e a maioria também em composição, transformavam estes meninos, em poucos anos, em excelentes músicos.

 

Das atividades musicais e da música

O movimento artístico surgido na Europa no séc. XVIII (o Rococó), sob influência da filosofia do Iluminismo,  explodiu também em Minas Gerais. É surpreendente pois a região estava confinada num agitado clima político, dominado pela corte portuguesa, sem imprensa própria e onde só circulavam a Bíblia e as cartilhas de alfabetização. Apesar disso, configurou-se uma mentalidade combativa de um povo que lutou pela liberdade. A exploração do ouro gerou contradições sociais, econômicas, políticas e em consequência, artísticas. O movimento foi de tal expressividade que condicionou um estilo na arte onde a contemplação  cedeu lugar à ação – o que na música gerou um estilo híbrido: estilo sensorial onde a contemplação mística cedeu lugar à ação prática de caráter litúrgico, ritual. 

A maior parte da criação musical, evidentemente, dirigia-se às funções religiosas: música para o culto, procissões, casamentos e ofícios fúnebres. Estava sempre sujeita a contratos, seja por parte das Irmandades (rivais entre si) seja por parte do Estado, i. é., do Senado da Câmara. Os próprios músicos pertenciam às Irmandades e a corporaçõesprofissionais.

Havia também a música nos atos públicos e a música militar, ou banda de música. Já no começo da colonização a música militar cultivava instrumentos de sopro diversos, em geral a cargo dos negros escravos. Estes atuavam também nas  casas senhoriais. Era de bom tom ter negros choromeleiros (tocadores de charamela, antigo instrumento de sopro, de madeira e palhetas, simples ou duplas) no inventário das famílias abastadas. Esses choromeleiros são citados abundantemente nas procissões e atos públicos, em geral em Vila Rica e Mariana e fazendo serenatas ao ar livre

No terreno da Ópera, existiu a Casa da Ópera, em Vila Rica atual Teatro Municipal de Ouro Preto, construído em 1750, dos mais antigos da América do Sul. Há documentos de seis óperas encenadas.

A formação musical destinada ao culto era constituída pelo quarteto vocal, um  coro misto e acompanhamento orquestral. Na prática, o quarteto vocal encontrava dificuldades pois não era costume as mulheres participarem. A voz superior devia ser confiada a vozes brancas (de meninos) e o contralto só era acrescentado  quando havia contraltos masculinos com voz de falsete. Em consequência, freqüentemente as quatro partes se reduziam a três, possivelmente contra a vontade do autor.

O coro era pequeno, não passava de 16 figurantes, 4 solistas e acompanhamento instrumental; quando havia 2 coros, cada qual tinha o seu conjunto acompanhante.

Sobre a orquestra, na 2ª  metade do séc. XVIII os instrumentos usados eram, de modo geral:  violinos (ou rabecas), violas (violetas), violoncelos, contrabaixos de 3 cordas ( rabecões ou becões), flautas, oboés, fagotes, trompas (corni), clarins, tímbales (percussão). Já no final do séc.  encontram-se clarinetas; com o correr do tempo, o oficleidi, a família dos saxofones, o trompete (piston) e o  trombone. O oficleidi preenchia a função de baixo acompanhante. Substituía nas igrejas e bandas o velho serpentão, de sonoridade fanhosa.

Havia também os conjuntos instrumentais menores e sua estrutura baseava-se no quarteto vocal: soprano, alto, tenor e baixo. Os instrumentos eram: 1º e 2º violinos, violas, violoncelos e contrabaixos de três cordas. Podiam incluir trompa; nos conjuntos um pouco maiores estavam tb. oboés, flautas, clarins, timbales; mais tarde,  clarinetas.

Na prática os músicos escreviam obras de acordo com o instrumental de que dispunham e em função das próprias e urgentes necessidades da demanda.

 

A contemporaneidade com obras européias

Os compositores mineiros mandavam buscar partituras dos mestres europeus, de navio, pelo porto de Lisboa. Do estudo e cópia destas partituras, se aperfeiçoavam para escrever suas obras. Daí a contemporaneidade.

 Os músicos profissionais e amadores, nas horas livres, reuniam-se para tocar música de câmara dos mestres europeus. Sabe-se que existiram muitos quartetos de cordas constituídos dentro das famílias, inclusive com participação de escravos, interpretando obras do repertório universal. C. Lange encontrou cópia do Quarteto op. 3 de Haydn, feita em Vila Rica em 1794 (Haydn morreu em 1809-estava vivo, portanto). Lange descobriu ainda, em Mariana, em um arquivo quase todo destruído partes de quartetos de Haydn, das 3 primeiras sinfonias de Beethoven,  impressas em Londres; variações sobre Der Vogelfanger bin ich ja, de Mozart; trechos de ópera de Bellini e uma missa de Palestrina fartamente copiada.

Por que o estilo essencialmente europeu dos compositores mineiros?

Se eram mulatos porque não deixaram transparecer, por mais discreta que fosse, uma influência dos ritmos africanos?

Explica-se pelo intenso desejo dos mulatos de ascenção aos padrões sociais da classe dominante. A escravidão estava ainda muito próxima, era por demais dolorosa, devia causar angústia e medo. Não seriam eles que iriam incorporar em suas criações elementos da música e das danças africanas (que eram estreitamente ligadas), proibidas e condenadas pelas autoridades.

Crepúsculo de uma cultura

De meados do século XVIII em diante as minas caminham  para um  franco declínio comprometendo a economia e o futuro da sociedade. A arte, porém, continuou sendo produzida e no caso da música, até com certo vigor. Sabemos que a proibição da instalação de gráficas na colônia comprometeu a literatura mas não afetou a divulgação da música que então se espalhava por todo o território das Minas, graças ao trabalho dos copistas (profissionais que copiavam partituras). A fama de uma obra de arte corria rapidamente por todas as cidades e as orquestras, preocupadas em manter um repertório à altura de suas exigentes patrocinadores – as ricas Irmandades - imediatamente contratavam copistas para a transcrição das peças.  As Irmandades exigiam obras inéditas o que levava os compositores a uma grande produção.

Enfraquecida, a região ia testemunhando o declínio dos núcleos urbanos e um gradual esvaziamento, à medida que as empresas auríferas paralisavam suas atividades. Porém o mercado de trabalho para os músicos e artistas aumentava: Aleijadinho esculpia em Congonhas do Campo os Passos e os profetas de Bom Jesus de Matosinhos.  As Irmandades continuavam ativas e sustentavam as artes devido ao capital acumulado nos tempos de riqueza. Mas o que se pagava aos artistas era muito pouco e o ganho logo absorvido pelo alto custo de vida,  o que acentuava a decadência.

 Na última década do século e início do seguinte, morreram os mais geniais artistas: os músicos Inácio Parreira Neves, Lobo de Mesquita, Jerônimo de Souza Lobo,  Marcos Coelho, Francisco Gomes da Rocha, Manuel Dias de Oliveira; o arquiteto da famosa Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco em S. João d’El Rei, Francisco Lima Cerqueira e logo depois, o  artista máximo da arquitetura e da escultura, o Aleijadinho.

Apagava-se o  brilho de um ciclo maravilhoso nas artes e na música  não pela morte dos geniais artistas mas porque o poder econômico das poderosas Irmandades, afinal, estava definitivamente abalado. No momento em que a economia urbana entra em colapso,  as atividades vão sendo transferidas para a pecuária e a agricultura, determinando o fim da arte  urbana do barroco e da música do rococó-classicismo nas Minas Gerais.

 

Para elaboração deste texto, parte do curso  História da Música no Brasil, da Faculdade de Música Calos Gomes, em S. Paulo,  compilei e pesquisei as seguintes fontes:

 

KIFER, Bruno.  História da música brasileira.  3ed., Porto Alegre: Movimento, 1977 

LANGE, Francisco Curt.  La música en Minas Gerais.  Boletim Latino Americano de Música. VI/6 Abril, 1946,  Montevideo.  ( Tradução:  Niomar  Souza ) 

 MARIZ, Vasco.  História da música no Brasil. 5ed.., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000

MINAS COLONIAL. Edição especial de Casa e Jardim. Coordenação de Francisco Brant, s/d

REZENDE, Maria da Conceição.  A música na história de Minas colonial.  Belo Horizonte: Itatiaia; Brasília: INL, 1989.

CURSO de Restauração e Edição de manuscritos da Música Colonial Mineira. Professor Paulo Castagna, Faculdade de Música Carlos Gomes, 1992.

 

Ver texto de José Maria Neves e outros sobre a Música Mineira no século XVIII no site: